INCC-M sobe 0,59% em maio, diz FGV

Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) registrou alta de 0,59% em maio, registrando aceleração em relação ao mês anterior, quando marcou 0,41%.

Apesar da aceleração, o movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção, quando se observa a taxa em 12 meses, que está em 3,68%, patamar próximo ao registrado no mês anterior. Em comparação a igual período em 2023, o índice registrou grande descompressão, pois a taxa anualizada em maio de 2023 era de 6,32%.

“A componente do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) referente a Materiais, Equipamentos e Serviços evidenciou uma modesta aceleração em seu crescimento, passando de 0,18% em abril para 0,27% em maio. Esse movimento sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor”, traz o relatório.

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,25% em maio, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,17% vista em abril. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção.

Nessa apuração, três dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para instalação”, que viu sua taxa subir de 0,63% para 0,85%.

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um aumento significativo na variação, que passou de 0,29% em abril para 0,50% em maio. Esta elevação foi reflexo no item “projetos”, que viu sua taxa de variação avançar de 0,14% para 0,55%.

O componente de Mão de Obra registrou alta de 1,05% em maio, marcando uma importante aceleração quando comparada ao índice de 0,74% observado em abril, em função de reajustes espontâneos e dos dissídios.

As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) mostraram uma dinâmica variada em diferentes cidades brasileiras durante o mês de maio. Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram uma aceleração em suas taxas de variação, sinalizando um aumento nos custos de construção nessas localidades.

Por outro lado, Salvador, Recife e Porto Alegre registraram recuo em suas taxas de variação, indicando uma diminuição relativa nos custos de construção nessas cidades.

Fonte: Valor Econômico – Brasil, por Felipe Frisch, Valor– São Paulo, 27/05/2024

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