Governo festeja crescimento do crédito habitacional

Representantes da Fazenda e da Caixa destacam volume do financiamento

“Para a nossa alegria, o ano de 2004 foi um ano de retomada do crédito habitacional do Brasil”. A afirmação foi feita pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, no 99º Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil), realizado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), em 27 de novembro, na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“Temos uma retomada não só do crédito ligado ao FGTS, ou seja, ligado diretamente do programa Minha Casa, Minha Vida, que foi retomado e ampliado nesse governo, como também do crédito da Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) que atende famílias com uma renda um pouco maior, famílias de classe média”, disse Mello, representando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele afirmou que o setor de construção é estratégico para a política brasileira. Citou o déficit habitacional como um dos desafios do governo federal há mais de 20 anos. E acrescentou: “Estamos falando de grandes obras, uma grande transformação da infraestrutura logística energética brasileira que envolve diretamente o setor de construção civil”, afirmou.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, ressaltou a importância do investimento do banco na habitação e construção. “Somente a Caixa Econômica concede acima de R$ 200 bilhões de crédito esse ano [para habitação]. Em um país que está com a inflação controlada, um país que vê a massa salarial crescer nos patamares que está crescendo, levamos em consideração que a massa salarial em abril de 2023 apresentava algo em torno de R$ 290 bilhões, hoje ultrapassa R$ 320 bilhões”, destacou.

Minha Casa

O ministro das Cidades, Jader Filho, apresentou dados sobre o desempenho do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), como a contratação de 600 mil unidades, e enalteceu a parceria do governo federal com a entidade e os empreendedores como fator de geração de empregos e estímulo à economia brasileira. “Todos esses números se resumem a uma palavra que se chama parceria. Não seria possível estar realizando todos esses investimentos que estão gerando emprego. Se não fosse o mercado, se vocês não confiassem no governo federal, se não confiassem naquilo que estamos construindo no país, vocês não estariam acelerando no ritmo que está sendo levado”, disse.

Jader também reafirmou a importância do MCMV. “Por trás disso, tem uma coisa muito importante: pessoas. Na hora que você está empregando uma família, você está dando dignidade a ela. No momento em que você está dando a ela uma casa, você está dando segurança para que você possa criar a sua família”, concluiu. Jader Filho estimulou as empresas do setor a avançarem na contratação de mais unidades e reiterou as metas do governo federal.

“Nosso setor registra muitos avanços, fruto das suas gestões”, disse o presidente da CBIC, Renato Correia, dirigindo-se ao presidente Luis Inácio Lula da Silva. Correia afirmou que, de 2003 a 2023, o Brasil saltou de R$ 2,3 bilhões no mercado imobiliário para R$ 260 bilhões.

“O Minha Casa Minha Vida teve muita influência nisso. Ele deu escala para as empresas melhorarem a produtividade, melhorarem as equipes, além da compra e venda de muito material de construção”, ressaltou.

 

Fonte: Sinduscon-SP – Por Rafael Marko – 27/11/2024

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