CVM abre audiência sobre OPA

A CVM pretende fazer mudanças na regra que trata das ofertas públicas de aquisição de ações (OPAs) de empresas abertas. Mas a autarquia se mostra aberta a receber outras sugestões do mercado sobre a instrução 361, que rege o tema, com objetivo de fazer uma revisão mais ampla da norma. As contribuições podem ser enviadas até 10 de junho. A CVM propõe que as OPAs por aumento de participação sejam excluídas da regra do artigo 15 da instrução 361. Esse ponto determina que em caso de aceitação por mais de um terço e menos de dois terços das ações em circulação, o ofertante pode adquirir até um terço ou desistir da operação. O regulador sugere excluir da norma as OPAs formuladas para saída da bolsa e do Novo Mercado. (Juliana Schincariol)

Aumento de capital do Indusval

O Banco Indusval encerrou o prazo concedido para os acionistas reconsiderarem sua decisão de subscrição de ações no âmbito de seu processo de aumento de capital e informou ao mercado que não houve mudanças na decisão de investimento. Sendo assim, o aumento de capital foi concluído com a subscrição de 71.546.110 ações ordinárias ao preço de R$ 3,50 por papel - totalizando R$ 250,41 milhões. (Maria Luíza Filgueiras)

Mudança no FGTS

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, disse que o setor está preocupado com as implicações para o financiamento imobiliário das medidas aventadas pelo governo para elevar a rentabilidade do FGTS e liberar recursos do fundo. A avaliação é que um aumento da remuneração resultará no encarecimento do financiamento imobiliário, particularmente para beneficiários do Minha Casa Minha Vida (MCMV), afetando uma fonte de recursos para a população de baixa renda que não será suprida pelos bancos. (Isabel Versiani)

Lucro do BMG cresce 147%

O BMG registrou lucro líquido de R$ 77 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 147,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A carteira de crédito cresceu 11,7%, a R$ 9,853 bilhões. A inadimplência caiu para 3,6%, de 4,0%. O retorno anualizado sobre o patrimônio (ROAE) avançou para 12,1%, de 4,9%. (Álvaro Campos)


Fonte: Valor-Finanças, por Isabel Versiani, 13/05/2019