O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,59% em abril, após registrar alta de 0,38% em março, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre). A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,52%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com abril de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,48% em igual período.
O avanço do indicador em abril foi puxado pelos custos de mão de obra, que subiram para 0,91% em abril, marcando alta expressiva quando comparada à variação de 0,35% observada em março. Os serviços também aceleraram sua taxa de inflação de 0,19% em março para 0,50% em abril. Segundo o Ibre, o avanço foi reflexo do item “projetos”, que viu sua taxa crescer de 0,17% para 0,59%.
O grupo de materiais, equipamentos e serviços como um todo desacelerou para alta de 0,37% em abril ante 0,40% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos, a despeito dos serviços, registrou aumento de 0,35% em abril, marcando um incremento menor em relação à taxa de 0,42% vista em março. Segundo a nota do Ibre, esse movimento reflete uma tendência de suavização nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção.
Nesta apuração, três dos quatro subgrupos que compõem a categoria exibiram recuo em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo “materiais para estrutura”, que viu sua taxa diminuir de 0,37% para 0,16%.
Capitais
Entre as capitais pesquisadas, apenas Porto Alegre teve desaceleração do INCC-M na passagem de março para abril. A capital gaúcha teve alta de 0,21%, abaixo do 0,37% de março.
Todas as demais tiveram elevação: Salvador passou de 0,28% em março para 2,74% em abril; Brasília teve alta de 0,08% (de 0,07% em março); Belo Horizonte registrou 0,29% (de 0,26% em março); Recife marcou 0,37% (de 0,31%); Rio de Janeiro ficou em 0,48% (de 0,29%) e São Paulo oscilou de 0,50% em março para 0,51% agora.
De acordo com o comunicado do Ibre, essas variações refletem um avanço nos custos de construção nessas localidades.
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