Caixa lança nova linha de financiamento imobiliário com taxa pós-fixada

Caixa anunciou o lançamento de uma nova linha de crédito imobiliário destinada a pessoas físicas. A modalidade, que possui taxa de juros pós-fixada anual a partir de 114% do CDI, surge como alternativa para clientes interessados em financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão ou que já possuam financiamento habitacional ativo no banco.

Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é a taxa de juros utilizada nos empréstimos entre os bancos, que acompanha a Selic, a taxa básica de juros determinada pelo Banco Central.

prazo para pagamento da nova linha de financiamento pode chegar a 360 meses, e as condições são aplicáveis a imóveis residenciais, tanto novos quanto usados.

Em nota, a instituição financeira justifica que a nova opção reforça o papel do banco na ampliação das fontes de recursos para crédito imobiliário, colaborando com a diversificação das possibilidades de financiamento por meio de recursos livres do banco.

Como funciona a nova linha de crédito

Na modalidade denominada Crédito Imobiliário CDI, a taxa de juros será calculada a partir de um percentual da média diária do CDI, variando conforme o prazo e o relacionamento do cliente com o banco.

A opção de amortização disponível será o Sistema de Amortização Constante (SAC), com entrada mínima de 30% do valor do imóvel.

No entanto, ao contrário de outras linhas de financiamento imobiliários, a Caixa esclarece que, como a linha se enquadra no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), não será possível utilizar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a sua contratação.

Fontes de recursos para o setor

O financiamento da compra de imóveis vive uma crise de falta de recursos, principalmente por conta da redução do capital na poupança, que sustenta o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

A nova modalidade, segundo a Caixa, vai ampliar o acesso aos financiamentos a partir da utilização de recursos livres do banco e, inicialmente, destinada exclusivamente ao financiamento de imóveis prontos.

Fonte: Por Laelya Longo, Valor Investe — São Paulo, 03/12/2024

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